domingo, 8 de novembro de 2009

Em Terras Lusitanas

E lá se foi, além-mar, Lily, cheia de sonhos típicos de quem vai reinventar a vida.
Arte na bagagem, muita idéia na cabeça e histórias, memórias de passados, algumas boas, outras nem tanto, mas todas as que precisou viver para ser quem é, aguerrida e assustadoramente obstinada, como só o são os vencedores.
Por aqui, deixou objetos-afetos do seu cotidiano, ora incorporados ao meu, além de chás, sementes e rituais  - carinhos -  um jeito de não se ausentar totalmente.
Deixa também objetos-pretextos, buscá-los depois é garantir o retorno, afinal não dá para despir a carioquice -há tanto tempo incorporada- assim de repente.
Aqui, o que compensa a ausência da amiga é a certeza de que  será feliz para sempre, porque, doravante, o seu maior bem estará sempre ali, pertinho, a poucos andares de distância do seu lar lusitano.


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