domingo, 15 de novembro de 2009

Fênix


Busco a abertura das esferas,

- quero-as largas ao nascimento -

num constante despir-se de útero

para renascer em novas peles

- tantas quantas puder incorporar-

e desfrutar das infinitas possibilidades

que o universo oferece.


Busco o privilégio do silêncio,

- a quietude -

- a paz -

para fertilizar o espírito,

parir inspirações

- que me vestem asas

e me permitem transitar em dimensões outras -

sem as quais a vida se esvazia,

não se explica...



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Um comentário:

May Alek disse...

Ah, que bom vir aqui! No rebuliço das asas, o som da poesia, o afago do afeto, a consciência da crítica. Saio em voos de mar.

Uma ótima semana e um grande beijo!