Busco a abertura das esferas,
- quero-as largas ao nascimento -
num constante despir-se de útero
para renascer em novas peles
- tantas quantas puder incorporar-
e desfrutar das infinitas possibilidades
que o universo oferece.
Busco o privilégio do silêncio,
- a quietude -
- a paz -
para fertilizar o espírito,
parir inspirações
- que me vestem asas
e me permitem transitar em dimensões outras -
sem as quais a vida se esvazia,
não se explica...
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Um comentário:
Ah, que bom vir aqui! No rebuliço das asas, o som da poesia, o afago do afeto, a consciência da crítica. Saio em voos de mar.
Uma ótima semana e um grande beijo!
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